Qual a importância dos 5 grupos alimentares no cardápio do bebê?

Conhecer os 5 grupos alimentares e os alimentos que fazem parte de cada um deles é fundamental para garantir um cardápio variado para os bebês.

Quanto mais diversas, mais nutritivas são as refeições!

Com isso, seu filho consome tudo aquilo que precisa para crescer forte, se desenvolver e criar bons hábitos alimentares para a vida toda.

Primeiro, vamos falar sobre os principais nutrientes presentes nos alimentos.

Depois, você confere os 5 grupos alimentares, o papel de cada tipo de alimento e os problemas de saúde que podem ser evitados por meio de uma alimentação saudável.

Boa leitura!

Nutrientes: o que são e quais os principais?

Os nutrientes são substâncias encontradas nos alimentos que garantem o bom funcionamento do organismo. 

Carboidratos, proteínas e gorduras são chamados de “macronutrientes” por estarem presentes em grandes quantidades nos alimentos.

Já os “micronutrientes” são formados por:

  • minerais (como cálcio, ferro, potássio,  zinco, magnésio, sódio e selênio;
  • e vitaminas (A, complexo B, C, D, E, K).

Apesar de o organismo precisar dos micronutrientes em menor quantidade, essas sustâncias são essenciais para a regulação da função celular e do metabolismo.

E cada um deles têm uma função específica, o que explica a importância de uma alimentação variada para absorção dos nutrientes necessários.

Tudo o que você precisa saber sobre os 5 grupos alimentares

Os 5 grupos alimentares englobam os alimentos usados no preparo das grandes refeições (almoço e jantar), que começam a ser oferecidas aos pequenos a partir dos 6 meses.

Nessa fase de introdução alimentar, os bebês entram em contato com um mundo novo, cheio de sabores, cores, texturas e aromas diferentes.

É a partir desse momento que os pequenos começam a construir sua relação com a comida e a criar hábitos alimentares saudáveis junto da família. 

1. Vegetais A

Este grupo é formado principalmente pelas hortaliças folhosas verdes, que devem marcar presença no pratinho dos bebês.

Isso porque elas possuem muitas fibras, vitaminas e minerais (como ferro, cálcio, magnésio e vitaminas do complexo B). Ou seja, são supernutritivas!

  • brócolis;
  • couve;
  • espinafre;
  • tomate;
  • abobrinha;
  • jiló;
  • repolho roxo;
  • couve-flor;
  • pepino
  • acelga;
  • rúcula;
  • alface;
  • agrião;
  • almeirão;
  • ora-pro-nóbis;
  • chicória.

Diante de tantas opções, é possível variar bastante as escolhas, explorar os sabores das folhas verdes e as diversas formas de preparo no cardápio da família toda.

É uma ótima maneira de melhorar a aceitação de verduras desde cedo.

Muitas vezes, as crianças se recusam a comer determinados alimentos pela falta de familiaridade ou por perceberem que o resto da família não os consome.  

2. Vegetais B

Fazem parte deste grupo os legumes — cujas partes comestíveis não são folhas — e as hortaliças mais coloridinhas. São ricos em vitaminas, fibras e minerais.

  • cenoura;
  • vagem;
  • beterraba;
  • cogumelos;
  • quiabo;
  • abóbora;
  • chuchu;
  • pimentão;
  • berinjela;
  • nabo;
  • rabanete;
  • ervilha-torta.

Esses vegetais oferecem experiências gostosas e divertidas para os bebês por conta da variedade de texturas, cores, formas e sabores.

Assim como os Vegetais A, é importante que os Vegetais B façam parte do consumo diário das famílias, estimulando os bebês a pegarem gosto por eles.

3. Carboidratos

O grupo dos carboidratos é formado pelos tubérculos, grãos e cereais, bastante presentes na alimentação diária das famílias.

  • batatas;
  • inhame;
  • mandioca;
  • cará;
  • arroz branco e integral;
  • macarrão;
  • quinoa;
  • milho.

Esses alimentos fornecem energia para os bebês brincarem e se desenvolverem de forma saudável. Também são fontes de fibras, minerais e vitaminas.

Além de serem servidos no almoço e jantar, as raízes e tubérculos podem ser consumidos no café da manhã e nos lanches.

De preferência, ofereça esses alimentos in natura. Isso porque as farinhas feitas a partir do refinamento deles possuem menos vitaminas e minerais.

4. Proteínas

As proteínas têm um papel importante para o crescimento dos ossos, tecidos e músculos dos pequenos.

E os alimentos que fazem parte deste grupo ainda fornecem outros micronutrientes, como ferro, zinco e vitamina B12. 

  • carne bovina;
  • carne suína;
  • frango e outra aves;
  • ovos;
  • vísceras;
  • peixes;
  • frutos-do-mar.

5. Leguminosas

Para fechar a lista dos 5 grupos alimentares, estão as leguminosas, que correspondem aos grãos nascidos em vagens.

  • feijões;
  • grão-de-bico;
  • lentilha;
  • ervilha;
  • fava;
  • soja.

Além de saborosas, são fontes de proteínas, fibras, ferro, zinco e vitaminas do complexo B. Portanto, faz bem oferecê-las desde o início da introdução alimentar.

Nos primeiros meses, uma dica é amassar as leguminosas com o garfo. Aos poucos, você pode oferecer os grãos inteiros, observando a aceitação da criança.

Para evitar que o seu filho tenha gases após comer leguminosas, a recomendação é deixar os graõs de molho (de 8 a 12 horas) antes do cozimento.

E as frutas, onde entram no cardápio do bebê?

além dos 5 grupos alimentares, as frutas também devem fazer parte da introdução alimentar

Além dos 5 grupos alimentares, não podemos deixar de falar das frutinhas. Afinal, elas oferecem fibras, vitaminas, minerais e substâncias que protegem o organismo dos bebês contra doenças.

E são alimentos perfeitos para um café da manhã e lanche de tarde saudáveis.

Você pode servi-las amassadinhas, raspadas ou em pedaços para o seu filho pegar com as mãos e conhecer melhor a aparência de cada uma delas. Dependendo da fruta, é preciso retirar as sementes e caroços para evitar engasgos.

Segundo o Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos, os pais devem evitar oferecer frutas em forma de suco — mesmo se for feito em casa — a crianças menores de 1 ano, pois:

  • muitas vezes, os sucos levam açúcar, ingrediente que não deve ser consumido pelos pequenos;
  • quando coados, a perda de fibra é grande;
  • o bebê não sente a textura da fruta e não exercita a musculatura da boca;
  • dependendo do horário, pode diminuir o consumo de outros alimentos.

Dessa forma, o ideal é habituar o seu filho a tomar água para se hidratar e matar a sede.

Quando os sucos e outras bebidas açucaradas ou saborizadas são consumidas com frequência, a criança tem mais chances de ganhar peso em excesso, ter cáries e doenças relacionadas ao consumo de açúcar.

Consequências da ausência dos 5 grupos alimentares na alimentação infantil

Os bebês e crianças que não consomem com regularidade os 5 grupos alimentares podem apresentar carência de macro e micronutrientes, prejudicando seu pleno desenvolvimento.

Ainda, a má alimentação favorece o aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis, como obesidade, hipertensão e diabetes.

É por isso que um cardápio diverso é tão importante.

Além de fornecer todos os nutrientes necessários, uma alimentação variada e balanceada permite que o seu filho aceite novos alimentos e crie uma relação positiva com a comida.

Mas nós, da Jornada Mima, sabemos o quanto garantir uma rotina alimentar saudável costuma ser desafiador para os pais.

Pensando em trazer praticidade para o seu dia a dia, oferecemos refeições variadas, sem conservantes, com prioridade para orgânicos e que incluem os 5 grupos alimentares.

Precisa desse apoio para o seu dia a dia? Descubra agora como a Jornada Mima te ajuda a criar um futuro mais saudável para o seu pequeno ou pequena!

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