Você sabia que a alergia ao ovo é uma das alergias alimentares mais comuns em bebês e crianças? Ela nada mais é do que resultado das reações do sistema imunológico às proteínas do ovo.
Quando o organismo do bebê reage a essas proteínas, sintomas alérgicos começam a se manifestar. Então, os pais precisam procurar um especialista para fazer o diagnóstico e tomar as medidas adequadas.
Mas quais são os sintomas? O que fazer caso o bebê seja alérgico ao ovo? Como lidar com o problema?
Pois é, as dúvidas são várias, não é mesmo?
Por isso, a Jornada Mima resolveu preparar este artigo para ajudar quem cuida da alimentação dos pequenos.
Fique com a gente!
Por que algumas crianças têm alergia ao ovo?
O ovo é um dos alimentos mais responsabilizados pelas alergias alimentares na infância.
Geralmente, as proteínas da clara (albumina e ovalbumina) causam mais reações alérgicas. Mas, o sistema imunológico dos pequenos também pode reagir às proteínas presentes na gema (lipovitelina e fosfovitina).
É entre os 6 meses e o primeiro aninho de vida que a alergia ao ovo costuma se manifestar. Na maioria das vezes, se deve a uma predisposição genética.
Porém, saiba que o fato de os pais, irmãos e outros parentes próximos serem alérgicos não é determinante para o bebê ter uma alergia alimentar. Isso porque estamos falando de um problema de saúde associado a diversos fatores, inclusive comportamentais e culturais.
O Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar mostra que as crianças que possuem contato direto em casa com irmão mais velhos e animais de estimação, desde o início da vida, têm menos chances de ter alergia ao ovo até completar 1 ano.
Afinal, o estímulo do microbioma (conjunto de microorganismos) pode ter um efeito protetor no organismo dos pequenos.
E uma boa notícia é que as alergias alimentares ao ovo — assim como ao leite de vaca, trigo e soja — costuma ser transitória. Segundo o Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar, menos de 10% dos casos persistem até a fase adulta.
Quais são os principais sintomas da alergia ao ovo?
As reações alérgicas ao ovo costumam aparecer pouco após a criança consumir o alimento. No entanto, em alguns casos, pode levar horas para se manifestarem.
Veja quais são os sintomas mais comuns:
- vermelhidão na pele e coceira;
- dificuldade para respirar;
- tosse seca;
- aperto na garganta;
- dor de estômago;
- náusea e vômitos.
É importante lembrar que essas reações não são exclusivas da alergia ao ovo. Portanto, os pais devem ficar atentos caso identifiquem algum sintoma e procurar ajuda de um especialista para realizar o diagnóstico correto.
Existe alguma forma de evitar o desenvolvimento desse tipo de alergia?
Diante do receio de seus bebês serem alérgicos a determinados alimentos, a ideia de restringi-los pode até parecer boa. Mas fique sabendo que a medida não é recomendada.
Mesmo em famílias com histórico de alergia ao ovo, nenhum estudo indicou que o consumo dele é um fator de risco para as crianças.
Sendo assim, o ovo não deve ser retirado da dieta das mamães durante a gravidez.
A noção de que o consumo de alimentos com potencial alergênico na introdução alimentar é fator de risco também caiu por terra. Hoje se sabe que a diversidade de alimentos na infância tem efeito protetor sobre a sensibilização aos alérgenos.
Isso quer dizer que os pais e cuidadores não devem excluir o ovo do cardápio do bebê com o intuito de evitar o desenvolvimento de alergia.
Como saber se o seu filho é alérgico ao ovo?
Se perceber algum sintoma após a ingestão de ovo ou de outros alimentos, procure um pediatra ou médico alergista para o diagnóstico adequado.
Além de uma avaliação do histórico do seu filho, é provável que exames físicos, testes cutâneos e de provocação oral sejam pedidos para confirmar a alergia às proteínas do ovo.
Dessa forma, você evita restrições alimentares desnecessárias e, acima de tudo, recebe as orientações que precisa para cuidar do seu pequeno da melhor forma possível.
5 dicas para ajudar os pais a lidarem com o problema
Seu filho teve o diagnóstico de alergia ao ovo confirmado? Então confira a seguir as dicas selecionadas pela Jornada Mima para você:
1. Excluir o ovo da dieta do bebê
O tratamento para alergia ao ovo consiste em retirar o ovo do cardápio do bebê. Ou seja, ovos cozidos, mexidos, omeletes e outras receitas que levam o ingrediente devem ficar de fora da alimentação.
2. Conhecer os derivados de ovo
Também é importante ficar por dentro dos alimentos onde o ovo costuma estar presente, como o macarrão e os pães. Mesmo que em pequena quantidade, pode causar reações alérgicas. Portanto, crie o hábito de verificar os rótulos dos produtos.
3. Adaptar receitas
Outra dica bacana é substituir o ovo por outros ingredientes na hora de preparar comidinhas comuns. Uma sugestão, por exemplo, é trocar os ovos mexidos por tofu mexido. Ou usar a banana no lugar do ovo em algumas receitas.
4. Verificar ingredientes usados no preparo ao comer fora de casa
Quando tiver que oferecer uma refeição fora de casa para o seu filho, pergunte à pessoa ou estabelecimento que preparou a comida se as receitas levam ovo ou não. Como nem sempre todos os ingredientes são informados, é bom confirmar.
5. Consultar uma nutricionista
O que ajuda bastante a tranquilizar os pais e a facilitar a rotina alimentar é consultar uma nutricionista. Assim, você receberá a orientação que precisa para oferecer substituições adequadas para o seu pequeno ter uma alimentação nutritiva.
Essas dicas podem ajudar bastante os pais com filhos alérgicos a ovo.
No entanto, qualquer restrição alimentar não deixa de ser mais um motivo de preocupação, que demanda cuidados extras.
A Jornada Mima oferece soluções práticas com cardápios adaptados para bebês com alergias e restrições alimentares, sabia? Descubra como os nossos planos podem servir de apoio para a sua rotina!
1 comentário em “Tudo o que você precisa saber sobre alergia ao ovo em bebês e crianças”
Obrigada Mima suas dicas me ajudaram bastante