12 alimentos que os bebês não devem comer e por quê

Muitas dúvidas sobre alimentação nos primeiros anos de vida rondam as mamães e papais. Uma das mais comuns é: quais são os alimentos que os bebês não devem comer?

De uns tempos para cá, graças à ciência, o entendimento sobre o que é saudável (ou não) e como a alimentação contribui para o desenvolvimento dos pequenos mudou bastante.

Mas muitos mitos continuam a ser disseminados por aí.

Para esclarecer o assunto, preparamos uma lista com os alimentos que os bebês não devem comer a partir das orientações do “Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos” do Ministério da Saúde e da nossa equipe de nutricionistas:

1. Papinhas industrializadas

Embora as papinhas industrializadas sejam apresentadas como uma alternativa prática para alimentação dos pequenos, existem muitos motivos para você não oferecê-las ao seu filho:

  • o processo de preparo leva à perda de fibras e nutrientes essenciais;
  • não estimulam o desenvolvimento do paladar e da mastigação;
  • faz com que os bebês tenham dificuldade de se acostumar com o tempero da comida da família;
  • as vitaminas e minerais adicionados não são tão bem aproveitados pelo organismo;
  • não favorece o contato com alimentos da região.

O ideal é oferecer os alimentos sólidos ou amassadinhos, dependendo da idade, e separadamente para que o bebê consiga sentir o sabor e a textura de cada um deles.

2. Sal

Durante o primeiro ano de vida, os bebês não devem ingerir sal. Mesmo depois disso, a orientação é usar a menor quantidade possível no preparo das refeições dos pequenos.

Quando consumido em altas quantidades, pode provocar sobrecarga nos rins e aumentar o risco de pressão alta no futuro.

Isso sem contar que o excesso de sal também pode inibir a percepção do sabor dos alimentos.

3. Temperos processados e molhos prontos

Além de conter muito sal, os temperos processados (em cubo, em pó ou líquidos) e molhos prontos costumam ter outros ingredientes prejudiciais à saúde dos bebês, como açúcares, gorduras e aditivos químicos.

Para deixar as comidinhas do seu filho mais gostosas, prefira usar temperos naturais: alho, cebola, orégano, manjericão, salsa, cebolinha, louro, cominho, páprica, entre outros.

4. Açúcar

O açúcar branco, cristal, demerara, mascavo e de coco são considerados ingredientes culinários processados. E não devem ser oferecidos para as crianças menores de 2 anos.

Após essa idade, os pequenos podem consumi-los, mas sempre com moderação.

Fique de olho nas embalagens de produtos, pois o açúcar pode aparecer com outros nomes, como açúcar invertido, dextrose, maltodextrina, xarope de malte e xarope de milho.

5. Mel

Apesar de ser considerado um alimento natural, o mel não deve ser oferecido aos bebês antes de completarem 1 ano.

Isso porque existe o risco de o alimento estar contaminado pela bactéria (Clostridium botulinum) que produz uma toxina causadora do botulismo infantil, que afeta as crianças no primeiro ano de vida.

6. Suco de frutas

Outro alimento que não pode ser oferecido aos bebês menores de 1 ano é o suco de frutas, ainda que seja natural e sem adição de açúcar, pois:

  • não estimula a mastigação;
  • a criança não sente a textura da fruta;
  • reduz a ingestão de fibras que previnem a constipação intestinal;
  • e pode diminuir o consumo de outros alimentos.

Portanto, prefira oferecer as frutas em pedaços.

Embora continuem não sendo necessários, os sucos naturais podem ser oferecidos para as crianças entre 1 e 3 anos — a recomendação é de até 120 ml por dia.

7. Cereais infantis

Os cereais infantis são apresentados como opções saudáveis para o café da manhã das crianças, mas não se deixe enganar.

Tratam-se de alimentos ultraprocessados, que não contêm apenas cereais. Costumam ser bastante calóricos, com muito açúcar e poucos nutrientes.

8. Bebidas açucaradas

Refrigerantes, achocolatados, refrescos em pó, bebidas à base de frutas, xaropes com sabor e outras bebidas industrializadas não devem fazer parte da alimentação infantil.

Além de conterem altas quantidades de açúcar, podem ter corantes, aditivos e substâncias que prejudicam o aproveitamento de nutrientes pelo organismo.

Algumas também possuem cafeína, que pode deixar o seu filho agitado e com desconfortos abdominais.

9. Pipoca

A pipoca está entre os alimentos que não podem ser oferecidos aos bebês de até 2 anos por ser dura e soltar aquelas casquinhas que costumam ficar presas nos dentes dos adultos.

Os pequenos têm dificuldade de mastigá-la por conta da textura. E as casquinhas podem provocar engasgos e até sufocamento.

10. Embutidos

Fazem parte do grupo dos embutidos as salsichas, linguiças, mortadelas, presuntos, peito de peru e outras carnes processadas envoltas com membranas animais ou artificiais.

Nada disso faz bem à saúde dos bebês, pois estamos falando de alimentos cheios de sódio, gorduras, conservantes e diversos aditivos.

Não é por acaso que o consumo de embutidos está associado a doenças como diabetes, hipertensão e obesidade.

11. Doces e guloseimas

Salgadinhos e biscoitos industrializados, chocolates, sorvetes e balas são alguns exemplos de alimentos que os bebês não devem comer.

A maioria deles não tem nenhum valor nutricional, e o excesso de açúcares, sódio e gorduras trans e/ou saturadas pode prejudicar o metabolismo infantil e aumentar o risco de doenças.

12. Macarrão instantâneo

Enquanto o macarrão comum (alimento minimamente processado) tem cerca de 3 ingredientes, o macarrão instantâneo (alimento ultraprocessado) tem mais de 20.

Além de a massa ter mais gorduras por ser frita, a quantidade de sódio e aditivos presente no sachê de tempero é muito alta.

Apesar de ser prático, não deve ser oferecido aos bebês.

Como alternativa, prepare o macarrão do tipo ave-maria ou cabelinho de anjo, que também ficam prontos em poucos minutos.

Saber quais são os alimentos que os bebês não devem comer — que incluem todos os ultraprocessados — é fundamental para garantir uma alimentação saudável durante a infância.

Mas isso não quer dizer que a rotina alimentar tenha que seguir tantas restrições assim.

Pelo contrário, a natureza nos dá uma enorme diversidade de alimentos gostosos e nutritivos que podem estar presentes no pratinho do seu filho.

Quanto mais variadas forem as refeições, melhor!

Quer se preparar melhor para fazer a introdução alimentar com tranquilidade? Baixe gratuitamente o “Guia Mima de Introdução Alimentar”, que traz as orientações mais importantes para as mamães, papais e cuidadores!

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